Empresa estratégica de defesa, fundada há 80 anos e líder mundial na fabricação de revólveres, a brasileira Taurus Armas S.A. (TASA3 / TASA4), em 2020, tem ganhado a atenção de uma grande parcela de investidores, até então céticos com relação à possibilidade de um Turnaround por parte da Empresa. É então levantado o questionamento: O que mudou? Abaixo serão elencados fatores que marcaram a mudança de postura da companhia.

Escrita pelo parceiro Christian Lima, com a colaboração da LRCA Consulting

  1. CBC assume o controle da Forjas Taurus S.A.

Não é possível relatar a mudança que a Taurus sofreu sem iniciar destacando a entrada da CBC em seu quadro societário. Além de parceiro estratégico, a Companhia Brasileira de Cartuchos, líder mundial na fabricação de munição, em 2015 assume o controle acionário da então Forjas Taurus S.A. através da Tauruspar (uma empresa majoritariamente CBC), no momento em que a empresa perdia participação no mercado Norte Americano, enfrentava problemas com qualidade e relacionamento com seus clientes e via suas dívidas crescerem de forma exponencial.

  • Plano de reengenharia

A fim de solucionar os problemas acima relatados, o novo controlador põe então um plano de reengenharia em prática e nesse momento, a revista Forbes, à época, relata esse momento com a seguinte afirmação: “As pessoas deixaram de fazer filas para reclamar dos produtos Taurus e passaram a fazer filas para comprar os produtos da empresa”.

  • Primeiros passos

A robusta reengenharia promovida na filosofia empresarial e nos processos tecnológicos, operacionais e administrativos, implementada desde 2016 pelos novos controladores, sob a orientação da Galeazzi & Associados (a partir do final de 2017), transformaram radicalmente a “velha” Taurus.

A empresa atuou de forma decisiva na redução de custos e desperdícios, realizando análises dos giros de estoques de matérias primas e maior frequência de inspeção para redução de perdas, bem como constantes auditorias e identificação de oportunidades com fornecedores e outros parceiros.

O moderno mix de armas, especialmente as desenvolvidas a partir de 2017, tem foco no tripé Inovação, Tecnologia e Qualidade. Neste último quesito, a empresa estabeleceu padrões superiores às normas técnicas exigidas pelo mercado internacional.

Tais mudanças foram tão importantes para o start no Turnaround da empresa que após a implantação do plano de reengenharia não houve um ano que a companhia tivesse fechado seu ano contábil com o valor de mercado inferior ao ano anterior, chegando a valer em 2020 (dados parciais obtidos com a divulgação dos resultados do 2T20) quase 10x o valor de 2015, conforme pode ser observado no gráfico a seguir.

  • Salésio Nuhs assume como CEO

Um dos maiores responsáveis pelos novos e promissores rumos da Taurus tem nome e sobrenome de peso no mercado de armamento: Salesio Nuhs (Vice-Presidente Comercial e de Relações Institucionais da CBC, que ocupava também o cargo de Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Taurus desde que a CBC adquiriu o seu controle), promovido ao cargo de Presidente Global em janeiro de 2018.

Experiente, dinâmico e proativo, o executivo atua há 29 anos no segmento de armas e munições e é importante referência nesse mercado, possuindo um amplo e profundo conhecimento de sua operação e dos mercados brasileiro e internacional, tendo assim sólida preparação e credibilidade para conduzir a reestruturação e o crescimento sustentável da Taurus. É também Presidente da Taurus Holdings, Inc. (“Taurus USA”), da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições – ANIAM desde 2012 e membro do Conselho Consultivo do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro.

  • “Morre” a Forjas Taurus e “nasce” a Taurus Armas

Em janeiro de 2019, a antiga Forjas Taurus, deixando para trás todo estigma de seu passado e reescrevendo sua história, passou a se chamar Taurus Armas. A mudança faz parte do processo de reestruturação que a empresa está vivendo, baseado no tripé estratégico “rentabilidade sustentável, qualidade dos produtos e melhora dos indicadores financeiros e operacionais”, e colabora para a nova fase da companhia.

Além disso, está em linha com a estratégia da empresa de focar no seu core business – a produção e venda de armas, bem como com o desenvolvimento de novos produtos a fim de atender as necessidades do mercado, principalmente dos Estados Unidos – seu maior cliente, mas sem esquecer a abertura de novos mercados, tais como Ásia, Oriente Médio, África e América Latina.

A partir de 12 de novembro de 2019, os valores mobiliários de emissão da companhia passaram a ser negociados com o novo código “TASA” (ticker) e novo nome de pregão “TAURUS ARMAS” na B3 S.A. O novo código e nome de pregão da Taurus na B3 está em linha com a alteração de sua denominação social, que exclui a expressão “Forjas” por se tratar de atividade que não exerce mais.

  • Resultados: lucros, satisfação e o records a cada nova divulgação de resultado

O ano de 2019 foi marcante para a companhia. Em consequência dessas e de outras medidas, após seis anos de prejuízos, a companhia chegou à metade do ano com muito a comemorar, principalmente pelos bons resultados conquistados pelo sexto trimestre consecutivo, o que a levou a acumular lucro líquido de R$ 47,6 milhões nesse semestre. No período, a venda de novos produtos foi responsável por 57,1% da receita com a venda de armas ou 56,5% da receita líquida total da empresa.

Um ano depois, no 2T de 2020, a empresa reporta EBITDA acima dos R$ 107 milhões, margem bruta superior a 42%, lucro de R$39 milhões e quebra cinco recordes: volume de produção, volume de vendas, receita, lucro bruto e Ebitda.

  • Referência mundial do setor em indicadores e projeção de pagamento de dividendos

Após a recente divulgação de resultados do 2T20 dos pares internacionais da Taurus Armas (Ruger, Smith & Wesson e concorrente Europeia), foi possível observar que a Taurus além de apresentar indicadores superiores a todos os seus pares, apresentou maior crescimento enquanto seus concorrentes se mantiveram no mesmo patamar.

Fato este que foi complementado com a fala do Diretor Financeiro (CFO), Sérgio Sgrillo Filho, em live à “Ações Garantem o Futuro” onde disse que no médio prazo a companhia projeta pagamento de dividendos.

  • Cenário nacional

Apesar de o mercado nacional representar apenas aproximadamente 15% do faturamento da companhia, após 16 anos de governos desarmamentistas, em 2018, com a eleição do presidente Jair Messias Bolsonaro, a empresa viu a possibilidade de expandir suas vendas no mercado interno. Isso foi possível a partir da flexibilização do tema no país, bem como: ampliação da posse de armas em propriedades rurais, ampliação de número de armas permitidas para compra por parte dos CACs e autorização para utilização de armas por parte de guardas municipais em algumas cidades brasileiras. Fatos esses que vêm se convertendo em números, quando na última divulgação de resultados é possível observar que as receitas provenientes das vendas de armas no mercado interno dobraram.

Hoje a Empresa está em negociação com uma empresa do setor automotivo, a fim de firmar uma Joint Venture nacional que atuará no segmento de acessórios para armas. A empresa espera divulgar dados oficiais desta JV no segundo semestre de setembro/20.

Recentemente iniciou-se discussão acerca da instalação de novas fábricas de armas no Brasil. Fato esse que não reflete em ameaça para a Taurus, que já está presente em mais de 100 países, competindo com as mais variadas marcas, e viu sua receita dobrar com o Mercado Interno no resultado divulgado para o 2° trimestre de 2020.

Há ainda discussões em pauta acerca de novas possibilidades de flexibilização. Seja no porte ou na posse e em função dessas novas possibilidades, a empresa já atua reformulando seu marketing, se aproximando do investidor e de clientes, principalmente através de suas redes sociais, assim como é feito em sua filial nos EUA.

Ponto que merece destaque é que hoje a indústria nacional de defesa tem sido pressionada pelo governo a transferir sua linha de produção para fora do país, para assim poder competir de igual modo com concorrentes que desejam ingressar no mercado nacional, visto que para produtos importados as regras são brandas e os impostos são reduzidos, em detrimento da Indústria de Defesa Nacional.

  • Cenário Internacional

A Taurus Armas pode ser considerada uma empresa genuinamente exportadora. Aproximadamente 85% de sua receita vem do mercado externo (em dólar) e o país que tem a maior participação na receita da companhia é os EUA, o maior mercado consumidor de armas no mundo e é nesse país que a companhia concentrou seus esforços para crescimento nos últimos anos.

  • EUA

A grande confiabilidade de sua nova linha de produtos, em especial a “linha G”, por parte dos americanos, nos produtos da Taurus fez com que a marca, ao final de 2018, fosse a 2ª marca mais importada pelo país e 4ª marca mais vendida em todo o país.

No final de 2019 a empresa realocou sua fábrica da Flórida para o Estado da Geórgia, onde houve aumento de capacidade produtiva e aumento da capacidade de expansão. Hoje, apenas nessa unidade, a empresa possui uma carteira de produtos já vendidos, mas que ainda serão produzidos (back order) na ordem de 800mil armas, o que vem reforçar a afirmativa da Forbes, de 2015, mesmo cinco anos depois da publicação do artigo por parte da revista.

Hoje, o país vive um momento ímpar para o setor de armas e isso se dá devido à combinação de três fatores que aumentam o medo e a insegurança dos americanos: Distúrbios Civis, Eleições presidenciais e COVID-19. Com isso, o ano de 2020 promete ser o ano de maior venda de armas da história do país, como pode ser observado no gráfico de NICS até o momento (pesquisa de antecedentes criminais feita para aquisição de primeiras armas de fogo):

  • Índia

Atualmente a empresa trabalha para ser a líder mundial de produção de armas pequenas e outro passo nesse sentido foi a recém firmada Joint Venture com a Indiana Jindal Group, uma das maiores produtoras mundiais de aço. A parceria deu origem à Jindal-Taurus, uma nova empresa da qual a Taurus Armas detém 49% do Capital Social e surge a fim de atender ao novo projeto do Governo Indiano, o “Make in India”.

Com a parceria, os investimentos e desembolsos financeiros ficarão a cargo da Jindal e a Taurus será responsável pela transferência de tecnologia ao país.

Com mais de 1,3 milhão de homens e mulheres a serviço da nação, a Índia possui a quarta maior força militar do mundo em termos de efetivo, segundo levantamento da Global Firepower. Seu orçamento de defesa para 2018 foi de 45 bilhões de dólares, embora haja fontes que situem os gastos militares do país nesse ano entre 62 e 65,5 bilhões de dólares. Apesar disso, a Taurus informa que, dos 1,3 milhão de militares, apenas 2% possui arma de fogo e desses, 68% do equipamento do exército são tão ultrapassados que recebem oficialmente a designação de “antiguidades”, o que gera uma demanda impressionante a ser explorada pela empresa.

Além do público militar, a JV terá como foco atender o mercado civil que passa por estudos de flexibilização no acesso às armas de fogo. Este pode ser considerado um negócio bilionário, visto que a Índia é o segundo país mais populoso do mundo (1,37 bilhão de pessoas).

A última informação dada pela companhia é que a produção na fábrica indiana terá início em janeiro de 2021.

  • Outros países

Questionada sobre a possibilidade de novas “Joint Ventures” com empresas de outros países, a empresa não descarta a possibilidade. Enquanto isso, a empresa concorre em licitações internacionais, e vem vencendo as mesmas, como recentemente aconteceu com Filipinas, Bangladesh, países da África, Oriente Médio, Europa e América Latina.

Recentemente o analista Marco Saravalle chamou a atenção do mercado para a valorização dos pares americanos da Taurus, em 2020, apontando um grande potencial de valorização para as ações da companhia, como é possível observar no gráfico abaixo:

Ressaltando que na comparação acima, com os pares da Taurus não são levadas em conta as expectativas de crescimento que a empresa vive com os mercados Americano e Indiano.

  • Pontos polêmicos

Alguns pontos são motivo de divergência entre analistas e investidores, pontos estes que são importantes e não devem ser negligenciados.

  • Endividamento

De acordo com a última divulgação de resultados da companhia, a empresa encerrou o 2T20 com um endividamento na ordem de R$1 bilhão de reais, conforme gráfico abaixo:

Vale ressaltar que no mês de agosto de 2020, a companhia divulgou que firmou acordo de refinanciamento da dívida de curto prazo, sendo com isso possível efetuar os pagamentos com a própria geração de caixa. Como exemplo prático, com o refinanciamento, o montante a ser pago em 2020 foi reduzido para aproximadamente R$ 75 milhões e apenas no primeiro semestre do ano a empresa gerou um montante de R$ 150 milhões.

Com o refinanciamento, a companhia além de conseguir honrar seus compromissos com a geração de caixa, não precisará vender seus ativos (terreno da antiga sede e fábrica de capacetes) em um momento de baixa no mercado.

  • O Dólar

Ponto de extrema divergência de opiniões é o efeito do dólar sobre os resultados da companhia, entretanto é muito fácil entender o que acontece. Aproximadamente 89% do endividamento da empresa é cotado em dólar, em contrapartida, aproximadamente 83% da receita da empresa também é em dólar.

O que gera muita divergência de opiniões é o efeito do dólar no montante da dívida da companhia, mas o grande “x da questão” é entender que esse efeito é meramente contábil, pois enquanto os desembolsos não forem feitos, o montante da dívida flutua (seja para mais ou para menos), mas não afeta o caixa, que por sua vez sofre efeito direto de uma valorização do dólar frente ao real.

Sobre isso a companhia informa que o melhor cenário para a Taurus é o cenário de “Dólar alto”, porém estável. A estabilidade proporciona baixa flutuação no montante da dívida e um caixa mais robusto, pois a empresa mantém 90% de seu custo de produção em reais, fato esse que potencializa os resultados da empresa.

Aproveitando ainda o momento de dólar fortemente valorizado frente ao real, a companhia informou em recente live à Eleven Research que mantém tanto caixa em dólar quanto Caixa em Reais. Com isso, a empresa pode também se beneficiar de flutuação da moeda americana em seu caixa.

  • Vendas de ações Preferenciais pelo Controlador

Ponto de grande preocupação por parte dos sócios minoritários da companhia é a constante venda de ações preferenciais por parte do seu controlador.

Apesar de a companhia informar que não pode responder pelas ações de seu controlador, a Taurus reforça que o Controlador não tem se desfeito de suas ações ordinárias e sim de suas ações preferenciais.

Vale observar e destacar que esse não é um fato novo e recente, mas iniciou com a emissão dos bônus de subscrição. Bônus esses que foram adquiridos pela controladora por R$0,10. Como exemplo prático, pode ser citado o que foi feito nos bônus de série A (até então FJTA11). Para que o controlador exercesse o direito de subscrição citado, foram vendidas todas as suas ações PN, com isso a Tauruspar fez caixa, com esse montante, exerceu o direito, injetou dinheiro na Taurus e voltou a deter ações preferenciais provenientes do exercício dos bônus.

Esse movimento se mostra cíclico, pois o mesmo tem sido feito com as ações adquiridas, para uma possível subscrição dos bônus de série B (TASA13). A grosso modo, o controlador segue a seguinte sequência:

  1. Vende ações preferenciais;
  2. Faz caixa;
  3. Exerce os direitos de subscrição em seu vencimento;
  4. Injeta capital na companhia;
  5. Volta a deter ações preferenciais;
  6. Volta a vender e repete o ciclo.

Especula-se que o controlador esteja usando a mesma estratégia utilizada no exercício dos direitos de subscrição de série A e possivelmente a estratégia se repetirá até o exercício dos bônus de série D, em 2022.

6. Conclusão

É inegável que a Taurus Armas passa por um momento ímpar e histórico. Um verdadeiro turnaround. A companhia tem apresentado números consistentes e reversão de indicadores negativos. Esses fatores aliados à perspectiva de uma forte demanda mundial por seus produtos reforçam o objetivo da companhia em ser a maior fabricante de armas do mundo, voltar a pagar dividendos a seus acionistas e consequentemente elevar exponencialmente o valor de mercado da companhia. Como publicado pela empresa na divulgação de resultados do 2T20, a Taurus Armas apresentou e seguirá apresentando um novo patamar de resultados.

Sobre o autor: Christian Lima é graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Veiga de Almeida, possui MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV e é graduando em Engenharia Civil pela UNESA. Atua no setor de construção civil há dez anos e no mercado de importação há seis anos. Estuda e investe no mercado financeiro há quatro anos.

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NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA

53 COMENTÁRIOS

    • Juliano, em 2019, a pistola G2C da Taurus, foi a pistola mais vendida do mundo. A série G de modo geral tem tido uma grande aceitação em todo o mercado. Se não houvesse melhora nos produtos, não haveriam vendas e consequentemente não haveria melhora nos lucros.

      • Amigo de fato foi a arma mais vendida, mas me diz qual policia dos eua que usa taurus como arma padrao. Uma arma barata, que se compra entorno de 200 a 400 dolares. entao de fato é a mais vendida. lembre tambem que essa ano e o ano passado foi ano em que mais se vendeu armas, consequentemente, a mais barata vai sair em quantidades astronomicas. contudo de nada adianta vender muito e nada se aprender em questao de controle de qualidade… nao digo que a taurus é ruim no total, é ruim hoje e infelizmente nesses ultimos 30 anos, pois até 92, 93, 94, as armas eram feitas ainda sobre vistoria da beretta, exemplos bons de armas boas da taurus destas epocas sao as PT’s 59s, que ate esteticamente eram diferentes, nada de polimero, grip de madeira trabalhada a mao. Hoje nao mais. entao concordo com voce, contudo é consequencia de baixos valores e nao de qualidade!
        E a serie G é famosa por acontecer dupla alimentaçao e chaminés devido aos espaço que o extrator trabalha. falhas simples de resoluçao

      • Infelizmente teve uma grande expressão de vendas porque é a arma mais barata em calibre 9mm vendida nós EUA a digamos preço de banana, mas a qualidade continua duvidosa, nunca vi se comprar uma arma e torcer para que essa seja a que funcione corretamente

  1. Tem estilo, só falta qualidade, se a Taurus fizesse alguma coisa boa não precisariam dificultar/impedir a importação de armas estrangeiras.
    Mas enquanto tiver político e militar ganhando com isso, tem q comprar essas porcarias aí.

  2. Taurus se mata para manter o monopólio. Sou policial, e particularmente não confio nas armas da Taurus. Se abre as porteiras para todas as marcas top venderem para os integrantes das forças de segurança do país, a Taurus desintegra.

  3. Com certeza!
    Essa empresa deveria pagar indenização as forças policiais aqui no Brasil
    Todas as forças policiais já começaram a trocar essa marca , que é uma merda, botou e tem posto policiais em perigo , com seu uso;
    Teve policiais que foram feridos e ficaram com lesões permanentes,
    Sem contar o preço dessa joça

  4. Tem fila pra comprar da Taurus por que só essa merda de empresa que pode vender no Brasil, olha, eu tenho 4 armas atualmente e tive uma pistola imbel md1 gc, o que posso falar é que os revólveres são mau acabados, tenho um tracker 627 com o tambor bambo, e com as beiradas afiadas igual faça, tenho um rt941 22 magnum com um péssimo acabamento, onde um lado é maior que o outro, miras desreguladas e um parafuso lixo que quebrou ao regular a alça de mira…tenho um rifle cbc 7022 que salva, tenho um rifle Imbel que nem preciso falar da qualidade, agora tenho amigos que tem a 838c que é uma merda de arma, munição falha com o problema do percursor, problemas com a ejeção do estojo, enfim, Taurus é uma bosta, o que eu queria mesmo era que empresas estrangeiras viessem e construíssem suas fábricas aqui.

      • Cara não faça isso, acabamento dele é um lixo, oxida muito fácil, o meu ficou um mês guardado em uma case da Taurus, meu Deus qdo fui pegar estava com vários pontinhos de ferrugem, pela arma toda, tive que pagar pra dar um jato novamente nele, ficou bom por uns meses e já está aparecendo pontos de ferrugem novamente e olha que atirei poucas vezes com ele, 21 disparos apenas. Imagina quem usa esse revólver sempre, pra stand ou caça, deve ficar um lixo muito rápido. Aconselho aguardar um pouco e esperar se liberam as empresas internacionais, daí sim vc compra um revólver decente Smith and Wesson, caso queira arma nacional recomendo pegar Imbel, acabamento não é lá aquelas coisas tbm, mas é melhor que Taurus e confiabilidade muito maior.

  5. Uma arma é um equipamento de defesa e precisa está sempre em uso e vistoria. A Taurus deixa a desejar no Brasil de acabamento mais minucioso nos produtos vendidos no país e birocratiza por demais nas peças de reposição e customização aos legalizados clientes. Excelência se conquista com respeito aos clientes e na produção de qualidade acima de tudo.

  6. As armas da Taurus são muitos vendidas lá fora (EUA.) Pois são consideradas e vendidas como armas budget (econômicas, baratas) enquanto um má Glock custa por volta dos 500 dólares uma Taurus é vendida por 200 dólares, pessoas que não querem gastar muito ou não possuem tanto dinheiro acabam por comprar essas armas de baixo controle de qualidade.

  7. Comprei uma pistola 640 HC PLUS, essa merda trava na hora de ejetar a cápsula utilizada/juntamente em que o carregador deseja alimentar o ferrolho. Tenho muito receio de sacá-la para defender minha família e essa merda falhar ou travar, num momento em que sua vida corre riscos. Se essa porra travar na hora de usar seria muito importante ter uma GLOCK como reserva kkkk

  8. Também sou policial e confirmo o que os companheiros informaram.
    Os armamentos nacionais (940/38, 840/38, 24/7) e até Carabina AMT não passam segurança alguma para o portador.
    Panes de alimentação, disparos de decalque ou até com trepidação (percussor).

    Espero que os projetos foram revisados. Se foi recorder de venda nos EUA ela pode ter um preço competitivo em relação as demais.

  9. Nós amantes de armas aqui no Brasil que com o presidente Bolsonaro alavancou as vendas de armas no entanto na semana do Brasil a Taurus esqueceu de todos brasileiros.

  10. Acalmem senhores não tiro a razão de ninguém quanto as falhas que a tauros já teve e tbm em relação ao monopólio. Mas me arrisco a dizer ela melhorou muito, pois treino e tenho colegas que treinam com armas da tauros e realizam muitos disparos fora os vídeos que diversos atiradores e instores postam elogiando as novas armas. Garanto que não é apenas culpa da tauros não vir outras fábricas pra cá existe algo maior. Concordo que não podemos ainda comparar com marcas estrangeiras mas afirmo a tauros está no caminho certo. E digo mais armas importadas são apenas mais difíceis de comprar senhores e não impossível vejo reclamarem mas com um arsenal da tauros em casa. Apenas minha humilde opinião abraço a todos.

  11. Qualquer bom fabricante q se instalar no Brasil quebra a Taurus. Só quem já quase morreu com o lixo que esta empresa deixa no Brasil, que sabe da qualidade.
    No exterior é vende pq é excessivamente barato em comparação com marcas de renome.
    Se acabar o monopólio nacional quebra.

  12. “Fila para comprar arma da Taurus”… E uma fila bem maior para comprar armas de outro fabricante.
    “Taurus melhorou sua qualidade após passar para o controle da CBC”… Só pode ser piada. A CBC no quesito armas de pressão _que muitas vezes são mais caras que armas de fogo_ é muito ruim. Tanto que armas turcas como Hatsan e espanholas como Gamo, brincam no Brasil, devido a qualidade, quem conhece CBC, NÃO compra. Matéria longa, que só convencerá os incautos.

  13. Incrível, estão censurando meus comentários só porque disse que se Bolsonaro estivesse preocupado com seus eleitores, teria liberado a entrada no Brasil dos grandes fabricantes de armas.
    Matéria longa, com propósito bem definido. Já dizia minha avó “quem muito se explica, se complica”

  14. Estratégica? O que há de estratégico em ser praticamente a única fabricante de armas do país, sem capacidade de atender a demanda? Matéria paga sem credibilidade alguma. Logo logo o mercado será aberto para a concorrência e aí sim, em um mercado não mais protegido pelos amiguinhos petistas, quanto dessa arrogância permanecerá.

  15. BONS COMENTÁRIOS PESSOAL,A FAVOR E CONTRA,O NEGÓCIO É MANDAR BALA NA TAURUS E NA CBC,VERDADEIRO MONOPÓLIO QUE INTERESSA A UMA MÁFIA GOVERNAMENTAL E MILITAR.
    AQUI VAI MINHA OPINIÃO:
    COMPREI UMA PT 938 COM PROBLEMAS DE EJEÇÃO,PASSEI UM INFERNO PRA CONSERTAR EM CASA É CLARO,ASSISTÊNCIA TÉCNICA E PEÇAS É UM PARTO PRA CONSEGUIR,DESLEIXO TOTAL COM O CONSUMIDOR DESTAS MARCAS MAFIOSAS E MONOPOLISTAS;
    AS DUAS MARCAS SE MERECEM,TAURUS E CBC,”MERDA ATRAI MERDA”COM AVAL DO GOVERNO E DEMAIS POLÍTICOS.
    UM ABRAÇO A TODOS,MAS É BOM LEMBRAR QUE É A UNIÃO DE TODOS OS AMANTES DE ARMAS QUE PODERÁ PUXAR A DESCARGA E MANDAR ESTAS BOSTAS PRA FOSSA.

  16. Bo á tarde sou Cristiano Barbosa de Caldas eu vou mim cardartra pra compra minha arma pra mim defesa pra mim trabalhar como seguraça ordem e progresso

  17. Duas observações:
    1. A melhor pistola da marca ainda é um revolver 6 tiros;
    2. A melhor coisa que aconteceu para empresa foi a quebra do seu próprio monopólio.

  18. Sou policial militar no RJ lotado numa unidade subordinada ao COE (comando de operações especiais) , comprei por volta de 2010 uma pt 100 que quando chegou em minhas mãos foi motivo de alegria, porém tal alegria virou pesadelo quando fui ao stand da unidade para ver seu funcionamento na prática e lá tive a decepção de constatar que já nos primeiros disparos seu carregador soltava-se e caía ao solo.
    Indignado fiz contato com a assistência técnica que enviou minha arma de volta à Taurus para conserto e lá ficou cerca de NOVENTA DIAS, quando voltou às minhas mãos fui direto ao stand e tive a frustração de me surpreender com o mesmo problema.
    Enviei na época vários emails para a empresa que sequer dignaram-se a me responder.
    O problema eu sanei com o armeiro da minha unidade que tão somente trocou o retém do carregador e a arma voltou a funcionar, porém a confiabilidade na empresa é algo totalmente questionável.
    E ainda tem a questão da matéria prima, PÉSSIMA, a minha arma é inox , e já no primeiro ano de uso mesmo com o uso em coldre de neoprene apresentou pontos de ferrugem.
    Em fim , Taurus depois da minha experiência prática não recomendo à ninguém!!!!

    • Repare que é justamente sobre isso que a matéria trata… Os modelos de pistola produzidas antes de 2015 apresentaram várias reclamações por parte dos usuários. O artigo mostra que essa situação mudou com os novos modelos, vide linha G, TH e TS.

  19. A evolução daTaurus é notável, armas competitivas em qualquer país do mundo, e sim pela qualidade ou você já viu algo sem qualidade sobreviver no mercado, certo, sobreviver pode até ser, agora despontar aí tem que ter qualidade, empresa genuína brasileira e vai ser referência mundial na produção e qualidade de armamentos. É outra equipe a frente da Taurus armas. Já tá enraizada no mercado mundial, agora é colher os frutos.

    • Não há dúvidas que erraram(e ainda erram), porém melhoraram muito sim ! Quanto a G2c ser a mais vendida só porque é a mais barata , não é de todo verdade . Isso só aconteceria por pouco tempo e assim que percebessem que a arma era ruim , os americanos não a comprariam mais . E ela continua sendo vendida que nem água lá ,assim como os revólveres . A pistola Ts9 é uma excelente arma também ! A Taurus tem muito a melhorar em sua qualidade ainda mas , eu acho que eles já estão mostrando sinais de que querem fazer isso .

  20. Não confundam FORJA TAURUS com a TAURUS ARMAS!
    Tudo mudou na Taurus, depois que foi adquirida pela CBC!
    O processo de fabricação foi aprimorado e a empresa investe pesado em novas tecnologias!

  21. Quem insiste em afirmar que pistolas TAURUS não tem qualidade, está falando besteira, sem conhecimento prático, muitos nem sequer possuem armas, ficam repetindo o que ouvem dos outros. Realmente a TAURUS passou por uma fase negra de sua história, marcada por armas de péssima qualidade e acidentes causados por seu mau funcionamento, isso é fato irrefutável!
    No entanto, houve sim uma redenção e os produtos que a TAURUS oferece hoje são outro nível. Eu mesmo, antes possuidor de uma PT58 HC( cal 380) há 22 anos, da qual nunca tive reclamação, neste ano adquiri uma TH9 C ( 9 milímetros) e já disparei muitos tiros com ela sem que houvesse nenhuma pane, e apesar de compacta, tem uma precisão inacreditável. Ano que vem pretendo adquirir uma PT 1911 ( cal 45), pois hoje sinto total confiança nas armas TAURUS novamente.
    A única coisa que não concordo é com o monopólio TAURUS/CBC, que nos deixa sem opções e consequentemente reféns de preços abusivos, o que encarece a pratica do tiro esportivo e de defesa pessoal.

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