A companhia já teve alta de 300% em 12 meses. Será que ainda pode subir mais?
A Méliuz S.A., negociada na B3 com o ticker CASH3, tem se tornado febre entre os investidores. A companhia fundada em 2011 já teve valorização de 300% no ano. Com sede e foro na capital de Minas Gerais, em 2015, a companhia se tornou uma sociedade por ações de capital fechado.
O modelo de negócios da companhia é composto pela exploração de portal virtual designado a veiculação e divulgação de marcas, produtos, serviços, entre outras atividades. A empresa é do segmento de tecnologia focada em soluções digitais através de uma plataforma integrada de marketplace e serviços financeiros. No ano de 2019, a Méliuz lançou um cartão de crédito sem anuidade com cashback (recompensa em dinheiro ao utilizar o cartão de crédito) de até 1,8% em parceria com Banco Pan e Mastercard. Por meio de suas plataformas, oferecem ofertas, serviços, cupons de desconto e campanhas de cashback.
O ecossistema da Méliuz consiste em duas frentes: parceiros e usuários. Os parceiros remuneram através de aquisição e retenção de consumidores e otimização dos investimentos em marketing, assim a companhia fornece benefícios aos usuários que, em troca, provém seus dados.
Líder em cashback e descontos no Brasil
São mais de 800 lojas parceiras da empresa, incluindo grandes companhias como Submarino, Lojas Americanas, Dell, Casas Bahia, Shoptime, Nike, Natura e a gigante Amazon.
Além disso, a companhia segue ampliando seu portfólio. Só neste ano foram quatro aquisições: Acesso Bank; Picodi (51%); Promobit; e Melhor Plano.
Resultados
Entre 2018 e 2020, a companhia apresentou consistente crescimento na receita líquida, conquistando uma taxa de composta de crescimento anual (CAGR) de 68,4%, alcançando R$ 125,4 milhões.
2T21: A receita líquida no segundo trimestre do ano apresentou elevação de 120%, alcançando R$ 54,5 milhões. Entretanto, os resultados da companhia vieram aquém do esperado, tendo sido impactada negativamente pelo segmento de serviços, mas apresentando impacto positivo na diminuição das despesas com cashback.
Mas, afinal, depois de suscetíveis valorizações no papel da companhia, a Méliuz ainda tem potencial de valorização?
Tudo indica que a companhia continuará a avançar em seus objetivos de ampliação do seu mercado, inclusive internacionalmente. Porém, é necessário que se tenha em mente que a companhia já apresentou valorização de mais de 300% ao ano e agora, no mês de agosto, aponta para queda de quase 40%. Haja volatilidade!
Temos uma oportunidade de compra com essa queda ou é preciso estar atento às euforias do mercado em valorizar uma companhia em mais de 300% ao ano? Você se arrisca?
Caso queira saber a opinião da Sara Invest sobre essa e outras companhias, além da análise de seus indicadores, acesse https://www.sarainvestoficial.com/
Sobre o autor: Marco Saravalle é analista CNPI-P (SP-2729) e sócio-fundador da BM&C e da Sara Invest. Foi estrategista de Investimentos do Banco Safra, estrategista de Investimentos da XP Investimentos, Analista e co-gestor de fundos de investimentos na Fator Administração de Recursos e GrandPrix e analista de ações na Coinvalores e Socopa. Iniciou sua carreira no programa de Trainee do Citibank. Formado em Ciências Econômicas pela PUC-SP, Pós-graduado em Mercado de Capitais pela USP e Mestrando em Economia e Finanças pela FGV/EESP. Atualmente é Diretor Administrativo/Financeiro da Apimec Nacional, membro do comitê de educação da CVM e presidente do Conselho da ONG de educação financeira, Multiplicando Sonhos.
NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal
Small Caps
Caso você também queira escrever em nosso Portal, envie seu texto
para [email protected]. Além do texto, precisamos de sua assinatura, com
nome e qualificação. Nos reservamos o direito de decidir quais textos iremos ou
não publicar.
Siga nossas redes sociais
Twitter: www.twitter.com/portalsmallcaps
Instagram: www.instagram.com/portalsmallcaps
