A Tupy, multinacional brasileira fabricante de blocos e cabeçotes para motores a combustão, anunciou ontem, após fechamento do mercado, seus resultados referentes ao ano passado. Seguem os principais destaques:
- Receita de R$ 5,163 bilhões, incremento de 6,9%;
- Ebitda ajustado de R$ 700 milhões (margem de 13,6%), incremento de 3,4%;
- Lucro Líquido de R$ 279 milhões (margem de 5,4%), incremento de 2,7%). Porém, no quarto trimestre, houve uma redução 6,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Novamente, a companhia teve muito êxito em sua geração de caixa operacional. No trimestre, foram gerados R$ 342 milhões e R$ 566 milhões no acumulado do ano. Ainda em 2019, foram investidos R$ 268 milhões. Dessa forma, o Caixa final encerrou o ano com R$ 840 milhões, incremento de 17,7% em relação a 2018.
Em relação ao endividamento, a Tupy encerrou o ano dívida líquida de R$ 639 milhões, contra R$ 682 milhões no final de 2018. Além da forte geração de caixa, a empresa foi favorecida por ganhos cambiais no último trimestre, já que sua dívida é 98,4% em moedas estrangeiras. Quanto ao vencimento, quase toda dívida é de longo prazo, com vencimentos entre 2023 e 2024.
Dividendos: em comunicado recente, a Tupy anunciou que, devido à recente aquisição da Teksid, o payout passará a ser de 25%. Assim, como já foram distribuídos R$ 100 milhões referentes ao resultado de 2019, não são esperados novos pagamentos.
NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA
Sobre o Autor: Victor Kietzmann Junior é Economista formado pela FEA e atua individualmente há mais de 20 anos no mercado de ações.
