O transporte de bens de consumo essenciais, como alimentação e farmacêutico, vem ajudando à Log-in a compensar as movimentação de bens de consumo não duráveis, como eletrônicos, linhas branca e marrom.
Em relação ao primeiro trimestre do ano, a companhia viu sua receita crescer 13,7%, porém com elevação significativa de seus custos, principalmente do bunker e das despesas cambiais, já que sua dívida é predominantemente dolarizada.
Seguem os destaques do 1 Trimestre de 2020
- Receita Líquida de R$ 271,3 milhões, alta de 13,7%
- Custos de R$ 213,8 milhões, alta de 24,3%
- Ebitda de R$ 53,2 milhões, queda de 16,6%
- Prejuízo Líquido de R$ 114,6 milhões, com impacto de R$ 137 milhões de despesas financeiras
Cabe destacar em relação aos custos, ao elevado preço bunker, que atingiu a maior cotação média trimestral dos últimos anos. No final do trimestre, sua cotação já se encontrava em um patamar bem mais baixo, mantendo-se nesse patamar até o momento.
Indo para as despesas financeiras, a companhia possui dívida controlada, com a relação Dívida Líquida / Ebitda de 2,9x. Porém, 32% é indexada pelo dólar, o que fez suas despesas financeiras darem um salto de R$ 29 milhões para R$ 137 milhões. A companhia reforça que essa despesa não tem efeito caixa, pois é predominantemente de longo prazo
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NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA
Sobre o Autor: Victor Kietzmann Junior é Economista formado pela FEA e atua individualmente há mais de 20 anos no mercado de ações.
