Os resultados divulgados hoje pelas indústrias Romi (ROMI3) aumentam muito o otimismo com o andamento da indústria de base brasileira.
Antes de falarmos dos números em si, referentes ao ano de 2020, vamos adiantar o assunto e discutirmos o quanto esse resultado nos mostra em relação às perspectivas sobre 2021.
As entradas de novos pedidos no 4 tri, mais do que dobraram em relação ao ano anterior, com crescimento acima de 70% em todas as empresas do grupo:
Com isso, a carteira de pedidos acumulada, também apresenta uma evolução de 67,2% em relação ao encerramento de 2019, com destaque para Máquinas Romi, empresa que apresenta as maiores margens do grupo:
A grande surpresa para parte do mercado é baseada em um ano totalmente atípico como 2020, quando enfrentamos uma das maiores crises epidemiológicas de nossa história. Reparem no comportamento da Capacidade Instalada de nossas indústrias ao longo do ano, com o ápice da crise atingindo em cheio o mês de Abril, mas conseguindo se recuperar ao ponto de chegarmos em dezembro com a melhor taxa de ocupação desde 2014:
Números da Companhia
Falando agora sobre os números em si, 2020 acabou sendo um ano de fortes resultados para a companhia, com crescimento em todas as linhas de seu DRE:
Posição Líquida de Caixa
A Romi terminou o ano com posição líquida de caixa de R$ 110 milhões, maior nível dos últimos anos, mesmo tendo sido uma das maiores distribuidoras de dividendos entre as empresas do Ibovespa, com DY = 11,9% (total de dividendos em relação ao valor de mercado da companhia nos últimos 12 meses)
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NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA
Sobre o Autor: Victor Kietzmann Junior é Economista formado pela FEA e atua individualmente há mais de 20 anos no mercado de ações.
Parabéns ao site, ótima cobertura da empresa
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