Muito focada em vendas de atacado, a Vulcabrás passou a dar mais atenção ao seu e-commerce, especialmente no período de pandemia. Mesmo ainda representando apenas 4,3% das vendas, essa categoria começou a mostrar forte crescimento no ano, atingindo alta de 235% sobre igual período do ano passado, contribuindo assim para os resultados do trimestre da companhia.

Destaques Financeiros

Receita Líquida: R$ 383 milhões, alta de 6,5%

Ebitda: R$ 66,3 milhões, alta de 2,6%

Lucro Líquido: R$ 43,4 milhões, alta de 11,4%

Endividamento

A dívida líquida atual da empresa é bem confortável: R$ 30,6 milhões, tendo aumentado em relação aos anos de 2018 e 2019, quando possuía caixa líquido.

Futuro da Empresa

Em Setembro, a Vulcabrás anunciou movimento estratégico, visando reforçar seu foco em calçados esportivos:

  • Licenciamento da Azaleia à Grendene.
  • Compra das operações da Mizuno no Brasil.

Essas medidas (ainda pendentes de aprovação do Cade), tornarão a companhia uma produtora exclusivamente de calçados esportivos, visando melhorias de produtividade, gerando maior escala e sinergias.

Assim, a companhia passará a ter as seguintes marcas:

Olympikus, Mizuno, Under Armour e Dijean, além das tradicionais botas Vulcabrás.

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NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA

Sobre o Autor: Victor Kietzmann Junior é Economista formado pela FEA e atua individualmente há mais de 20 anos no mercado de ações.

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