Sem maiores alardes, a Camil, conhecida pelas marcas Camil, União e Coqueiro, anunciou na semana passada a aquisição da marca de café Seleto, especialmente conhecida para quem já passou dos 30 anos de idade.
O acordo foi fechado com a JDE Brasil, mas não envolveu ativos físicos, apenas a marca. Na mesma negociação, uma informação que passou despercebida pelo grande público: foi liberado o uso da principal marca do grupo, a União, líder disparada em vendas e reconhecimento da marca no Brasil, com market share de 41%.
Dessa forma, a companhia começa a abrir uma promissora avenida de crescimento, em um setor tão grande quanto os demais segmentos que atuam: Arroz, Feijão, Açúcar e Pescados, sem falar da recém entrada no segmento de massas, com a aquisição da Santa Amália.
O início da comercialização de cafés ainda não tem data prevista, nem de que forma as novas marcas serão utilizadas (Café Seleto e Café União). Porém, trata-se de uma empresa que possui incrível capacidade de eficiência operacional e de gestão de marcas, traduzidas pelo crescimento médio de 21,3% em sua receita nos últimos 5 anos.
Camil em Números
Com valor de mercado de R$ 3,5 bilhões, se trata de uma small cap que vem aumentando seus números, apresenta boa resiliência (mesmo na crise, as pessoas seguem comprando arroz, feijão e açúcar) e ainda paga dividendos (DY atual de 6,7%).
Marcas e Regionalização
Com forte presença no Brasil, Uruguai, Chile e Peru (além da recém entrada no Equador), a Camil apresenta marcas líderes em seu segmento de atuação, como Camil, Namorado, União, Barra, Coqueiro, Saman, Tucapel e Costeno.
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NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA
Sobre o Autor: Victor Kietzmann Junior é Economista formado pela FEA e atua individualmente há mais de 20 anos no mercado de ações.