A alavancagem consolidada da Marfrig (MRFG3) encerrou um ano de baixa de ciclo de seu principal mercado, EUA, em 3,07x dívida líquida/ebitda (considerando os ativos da venda de ativos para Minerva). Isso reduziu o receio do mercado de como ficaria a estrutura de capital da empresa nesse ano desafiador.

No call de resultados, a companhia se mostrou muito otimista com a BRF (BRFS3), com preço do milho ajudando nos custos e melhorias operacionais que seguirão ocorrendo. Esperam até pagamento de dividendos ao longo do ano (boa parte iria para a holding).

Na operação americana, seguem esperando a manutenção de ciclo de baixa, mas com preço da carne amenizando a perda de ebitda. De positivo, planejam menor Capex após 2 semestre em diante. Melhoria do ciclo apenas prevista para 2026. Na operação da Am do Sul, acreditam em um ciclo positivo durando por mais 2 anos. Nas operações continuadas, investirão em expansão de abate (+65%) e desossa (+62%). Mesmo com a China importando menos, mercados dos EUA e Europa mais do que compensaram nas exportações e devem seguir fortes.

Fonte: Imagens do site de RI da Marfrig

Além das questões de alavancagem e perspectivas neutras para positivas, o números do 4t23, se não foram bons de forma absoluta, vieram acima dos concorrentes e comprovaram a tese de importância do investimento na BRF, de forma a ganharem em resiliência de produtos e de geografia.

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Sobre o Autor: Victor Kietzmann Junior é Economista formado pela FEA e atua individualmente há mais de 20 anos no mercado de ações.

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